Pewën de Apalta

Carménère

Pewën é nosso Carménère ícone e, sem dúvida, uma das grandes referências da variedade no Chile. Proveniente do pequeno terroir de Apalta, berço de alguns dos melhores expoentes da variedade no país e de um pequeno quartel com parreiras que datam de 1938, este vinho é o reflexo do potencial desta cepa; um vinho maduro e elegante que permite posicionar o Carménère dentre as grandes variedades do mundo.

Colheita

2018
2017
2013
2011
2009
2008
2007

Detalhes técnicos

Variedades 100% Carménère
pH: 3,62
Acidez total: 5,42
Teor Alcoólico: 14,0%Vol.
Açúcar Residual: 2 g/l

Opinião de especialista

A família Quijada tem parreiras muito antigas de carménère na região de Apalta no Vale de Colchagua. Os Quijada tem contrato de venda de uvas com Santa Rita desde os anos 90. Desde 2004 as uvas são usadas para o Pewën, o carménère top da casa. Entretanto o estilo da fruta tem mudado muito, muito mais desde a colheita de 2017, quando o enólogo Sebastian Labbé decidiu adiantar as colheitas e basicamente não sendo temeroso as notas herbáceas da variedade. Aqui estão essas notas herbáceas (as mesmas que a dez anos atrás teria espantado a muitos) acompanhada de frutas vermelhas e especiaria em um vinho tenso, com acidez extraordinariamente fresca, tão generoso em frutas e profundo.

Comentário do enólogo

Esse grande vinho tem uma cor púrpura carmim intensa e profunda. Seu complexo bouquet combina elegantemente frutas negras frescas e notas de especiaria típica da variedade. Em boca é concentrado e com um frescor que se desenvolve da acidez e características próprias da variedade. Boa estrutura e profundidade, esse é um vinho saboroso e persistente com bom potencial de envelhecimento.

Viticultura

Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive moderado em meio as montanhas do Vale de Apalta, plantada sentido sul a 5.500 plantas/hec sem irrigação, aonde a contribuição hídrica é somente através das chuvas de inverno (700mm/ média anual) e contribuição da bacia hidrográfica. Solo estilo granito e pobre, assegura uma boa drenagem das águas das chuvas, facilitando o controle e vigor e uma adequada produção de frutas. A contribuição das bacias na primavera permitem o desenvolvimento de uma cobertura adequada e entrar de forma rápida em uma situação restritiva, mais suficiente para o processo adequado de maturação. Dada a condução de forma inclinada, existe muita exposição ao sol, sem dano aos cachos pela exposição. Pesando a baixa produção natural, os cachos mal posicionados, o a brota débil, são eliminados cedo antes da temporada . Antes da colheita, uma eliminação de cachos é feita de modo a assegurar que somente os melhores cachos chegarão a ser vinificados.

Vinificação

Colheita realizada durante os últimos dias de março e primeira semana de abril, as uvas desengaçadas e parcialmente moídas foram maceradas a frio por 5 dias prévio ao período de fermentação, incluindo 3%dos cachos inteiros. A fermentação espontânea se desenvolve em tanques de concreto e aço inoxidável com temperaturas de 24°C - 26°C, a colheita foi alta no início da fermentação, com remontagens diárias e transfegas abaixando sua intensidade até o final conseguindo taninos mais elegantes. Uma maceração pós-fermentação de 6 dias permitiu obter uma redondeza que caracteriza esse vinho.

Envelhecimento

Este vinho foi envelhecido em barris de carvalho francês por 18 meses sendo 40% novos e 60% de segundo uso.

Detalhes técnicos

Variedades 92% Carménère, y 8% Syrah
pH: 3,62
Acidez total: 5,42 g/l
Teor Alcoólico: 14,0 %Vol.
Açúcar Residual: 2 g/l

Comentário do enólogo

Vinho de intensa e profunda cor vermelha carmim. Complexo bouquet que combina frutas vermelhas e negras e toques condimentados próprios da variedade, elegantemente harmonizados com as características entregues pela madeira. Em boca é concentrado e com um frescor proveniente de sua acidez e características próprias da variedade associados à sua estrutura; profundo, é um vinho saboroso, persistente e de grande potencial de envelhecimento.

Viticultura

Carménère: Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive moderado na parte média dos morros do Vale de Apalta, com uma densidade de 5500 plantas/ha sem irrigação, onde o aporte hídrico é apenas através das chuvas de inverno (700 mm/ano, em média) e de contribuições da bacia hidrográfica. Solos graníticos e pobres garantem uma boa drenagem da água das chuvas facilitando por sua vez o controle do vigor e uma adequada produção de fruta. A contribuição das bacias durante a primavera permite o desenvolvimento de uma canópia adequada e a rápida entrada em uma situação restritiva, porém suficiente para o adequado processo de maturação. Devido a seu posicionamento em um declive existe uma ótima exposição ao sol, sem danificar os cachos por uma exposição excessiva. Apesar de sua baixa produção natural, cachos mal posicionados ou em brotos fracos são eliminados precocemente na temporada. Antes da colheita, a eliminação de cachos é realizada para garantir que apenas os melhores chegam à etapa de vinificação.

Vinificação

Colhidas na segunda quinzena de abril, as uvas desengaçadas e parcialmente esmagadas foram submetidas ao processo de maceração a frio por cinco dias prévios a sua fermentação. Inoculadas com leveduras selecionadas, sua fermentação ocorreu a uma temperatura de 28°C. Foram realizadas remontagens duas vezes ao dia nos dois primeiros terços da fermentação e, então, sua frequência foi reduzida para uma vez ao dia, de forma a extrair todo o potencial pelicular sem acrescentar agressividade ao produto final. Uma maceração pós-fermentativa de 20 dias permitiu entregar o dulçor e a redondez característicos deste vinho.

Envelhecimento

Este vinho foi envelhecido desde sua fermentação malolática em barris, de forma a garantir uma completa estruturação e fixação da cor. O envelhecimento se prolongou por 15 meses em barris novos, 100% de origem francesa.

Detalhes técnicos

Variedades 92% Carménère e 8% Syrah
pH: 3.36
Acidez total: 5.93 g/l
Teor Alcoólico: 14.5
Açúcar Residual: 3.07 g/l

Opinião de especialista

"Se gosta de um Carménère com potencial de envelhecimento, este é o vinho para você. Obtido de vinhedos de 80 anos cultivados em seco, é um exemplar denso, luxuoso e texturizado com camadas de tostados, aromas a carvalho. Chocolate, pimenta verde e sabor a amora. 2018-25".

92 pontos

(Março 2017; Tim Atkin, UK)

reconhecimentos

Wine Enthusiast

2017

91 pontos

Tim Atkin

2017

92 pontos

Descorchados

2017

94 pontos

Awoca

2017

Medalha de bronze

James Suckling

2017

91 pontos

Robert Parker (Luis Gutierrez)

2017

90 pontos

Descorchados 2017

2016

94 pontos

Comentário do enólogo

Vinho de intensa e profunda cor vermelha carmim. Complexo bouquet que combina frutas vermelhas e negras e toques condimentados próprios da variedade, elegantemente harmonizados com as características entregues pela madeira. Em boca é concentrado e com um frescor proveniente de sua acidez e características próprias da variedade associados à sua estrutura; profundo, é um vinho saboroso, persistente e de grande potencial de envelhecimento.

Viticultura

Carménère: Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive moderado na parte média dos morros do Vale de Apalta, com uma densidade de 5500 plantas/ha sem irrigação, onde o aporte hídrico é apenas através das chuvas de inverno (700 mm/ano, em média) e de contribuições da bacia hidrográfica. Solos graníticos e pobres garantem uma boa drenagem da água das chuvas facilitando por sua vez o controle do vigor e uma adequada produção de fruta. A contribuição das bacias durante a primavera permite o desenvolvimento de uma canópia adequada e a rápida entrada em uma situação restritiva, porém suficiente para o adequado processo de maturação. Devido a seu posicionamento em um declive existe uma ótima exposição ao sol, sem danificar os cachos por uma exposição excessiva. Apesar de sua baixa produção natural, cachos mal posicionados ou em brotos fracos são eliminados precocemente na temporada. Antes da colheita, a eliminação de cachos é realizada para garantir que apenas os melhores chegam à etapa de vinificação.

Vinificação

Colhidas na segunda quinzena de abril, as uvas desengaçadas e parcialmente esmagadas foram submetidas ao processo de maceração a frio por cinco dias prévios a sua fermentação. Inoculadas com leveduras selecionadas, sua fermentação ocorreu a uma temperatura de 28°C. Foram realizadas remontagens duas vezes ao dia nos dois primeiros terços da fermentação e, então, sua frequência foi reduzida para uma vez ao dia, de forma a extrair todo o potencial pelicular sem acrescentar agressividade ao produto final. Uma maceração pós-fermentativa de 20 dias permitiu entregar o dulçor e a redondez característicos deste vinho.

Envelhecimento

Este vinho foi envelhecido desde sua fermentação malolática em barris, de forma a garantir uma completa estruturação e fixação da cor. O envelhecimento se prolongou por 15 meses em barris novos, 100% de origem francesa.

Detalhes técnicos

Variedades 90% Carménère e 10% Syrah
pH: 3.36
Acidez total: 6.18 g/l
Teor Alcoólico: 15.0
Açúcar Residual: 2.34 g/l

Opinião de especialista

"Trata-se de um Carménère muito aromático, de modo que o caramelo, a baunilha e o alcaçuz compartilham o espaço com o buquê de estofado e de bosque. De tato grosso e saturado, é suave não sendo, portanto, duro ou tânico. Os sabores de amora assada, torradas e carvalho apimentado terminam, em grande medida, com sobras de carvalho e notas de ervas. Beber durante 2018"

90 pontos

(Março 2016, Wine Enthusiast USA)

reconhecimentos

Wine Spectator

2016

90 pontos

James Suckling

2016

91 pontos

Wine Enthusiast

2016

90 pontos

Comentário do enólogo

Vinho de cor vermelho-carmim profundo e intenso. Um bouquet complexo, que combina frutas pretas frescas e toques de especiarias próprios da variedade, elegantemente combinados com as características conferidas pela madeira. Em boca, é concentrado e possui um frescor que se desenvolve devido à acidez e às características próprias da variedade, associadas à sua estrutura. Profundo, é um vinho saboroso, persistente e com um grande potencial de maturação.

Viticultura

Carménère: Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive moderado na parte média dos morros do Vale de Apalta, com 5.500 plantas/ha e sem sistema de irrigação; o recurso hídrico provém somente das chuvas de inverno (700 mm/ano em média) e da reserva natural de água do solo. Solos graníticos e pobres garantem uma excelente drenagem da água da chuva, o que por sua vez facilita controlar o vigor e a produção apropriada de frutos. Os recursos provenientes das bacias durante a primavera permitem desenvolver uma copa adequada e entrar rapidamente em uma situação restritiva, mas suficiente para um processo adequado de amadurecimento. Devido à posição do vinhedo em declive, sua exposição ao sol é muito boa, sem que os cachos sejam danificados pelo excesso de exposição. Apesar da produção naturalmente baixa, os cachos mal posicionados ou em brotos frágeis são eliminados já no início do ciclo. Antes da colheita, alguns cachos são eliminados para garantir que somente os melhores sejam vinificados.

Vinificação

Colhidas na segunda quinzena de abril, as uvas foram desengaçadas e parcialmente esmagadas; em seguida, foram maceradas a frio por cinco dias, antes de iniciar a fermentação. O mosto, inoculado com leveduras selecionadas, fermentou a 28 °C. Foram realizadas remontagens duas vezes ao dia nos dois primeiros terços do período de fermentação e, então, uma vez ao dia, de forma a extrair todo o potencial pelicular sem acrescentar agressividade ao produto final. Após a fermentação, uma maceração de 20 dias permitiu conferir o dulçor e a redondeza que caracterizam este vinho.

Envelhecimento

Desde a fermentação malolática, o vinho foi maturado em barris, de forma a garantir a estruturação e a fixação da cor de forma completa. A maturação se prolongou por 15 meses em barris novos (100%), de origem francesa.

Refeição sugerida

Queijos semi maduros, carnes vermelhas, borrego ou porco com molhos fortes.

Detalhes técnicos

Variedades 95% Carménère e 5% Syrah
pH: 3.43
Acidez total: 5.27 g/l
Teor Alcoólico: 15.0
Açúcar Residual: 2.84 g/l

Opinião de especialista

"O Pehuén 2009 possui intenso buquê de alcaçuz com toque de caramelo e maçapão, que infunde fruta negra e torrada. Na boca é de corpo médio, com taninos suaves, finos e de bom peso. O carvalho está habilidosamente integrado e oferece um lindo acabado terroso, preciso e refinado. Beber agora – 2016."

90 pontos

(Dezembro 2012, e-RobertParker.com USA)

Comentário do enólogo

Vinho de cor vermelho-carmim intenso e profundo. Um bouquet complexo, que combina frutas pretas frescas e toques de especiarias próprios da variedade, elegantemente combinados com as características conferidas pela madeira. Potente e concentrado, sem perder elegância e profundidade, é um vinho saboroso, persistente e com grande potencial de maturação.

Viticultura

Carménère: Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive sul na parte média dos morros do Vale de Apalta, com 5.500 plantas/ha e sem sistema de irrigação; o recurso hídrico provém somente das chuvas de inverno (700 mm/ano em média) e da reserva natural de água do solo. Solos graníticos e pobres garantem uma excelente drenagem da água da chuva, o que por sua vez facilita controlar o vigor e a produção apropriada de frutos. Os recursos provenientes das bacias durante a primavera permitem desenvolver uma copa adequada e entrar rapidamente em uma situação restritiva, mas suficiente para um processo adequado de amadurecimento. Devido à posição do vinhedo em declive, sua exposição ao sol é muito boa, sem que os cachos sejam danificados pelo excesso de exposição. Apesar da produção naturalmente baixa, os cachos mal posicionados ou em brotos frágeis são eliminados já no início do ciclo. Antes da colheita, alguns cachos são eliminados para garantir que somente os melhores sejam vinificados.

Syrah: Vinhedos plantados em 1997 em baixa densidade (1.785 plantas/ha), com um rendimento de 3.500 kg/ha (1,8 kg/planta), sobre um solo típico do segundo desnível do Vale do Limarí, com depósitos aluviais, um primeiro estrato de textura argilosa e um segundo estrato de tipo franco-argiloso com pedras. Entre os dois estratos há depósitos de carbonato de cálcio, elemento responsável pelo pH elevado do solo e, ao mesmo tempo, por limitar a profundidade efetiva dos estratos, que pode variar entre 20 e 50 cm. Estes depósitos limitam, também, a permeabilidade do solo à água. A estratégia de manejo está voltada a sempre manter uma boa luminosidade na copa, tanto a nível de cachos quanto em seu interior, e a deter o crescimento antes de iniciar o pintor, para garantir a concentração e o amadurecimento dos cachos.

Vinificação

Colhidas na segunda quinzena de abril, as uvas foram desengaçadas e parcialmente esmagadas; em seguida, foram maceradas a frio por cinco dias, antes de iniciar a fermentação. O mosto, inoculado com leveduras selecionadas, fermentou a 28 °C. Foram realizadas remontagens frequentes nos dois primeiros terços do período de fermentação e, então, a frequência das remontagens foi reduzida à metade, de forma a extrair todo o potencial pelicular sem acrescentar agressividade ao produto final. Após a fermentação, uma maceração de 20 dias permitiu conferir o dulçor e a redondeza que caracterizam este vinho.

Envelhecimento

Desde a fermentação malolática, o vinho foi maturado em barris, de forma a garantir a estruturação e a fixação da cor de forma completa. A maturação se prolongou por 15 meses em barris novos (100%), de origem francesa.

Detalhes técnicos

Variedades 90% Carménère e 10% Syrah
pH: 3.35
Acidez total: 3.94 g/l
Teor Alcoólico: 14.6
Açúcar Residual: 2.5 g/l

Opinião de especialista

"Desde 2004 a Santa Rita vem produzindo anualmente este Pehuén. Entretanto, desde a colheita de 2007, o vinho é 100% Carménère - anteriormente possuía uma porcentagem variável de CS (rondando sempre os 15%). Trata-se de um vinhedo muito antiga de Carménère em Apalta, que entrega profundidade, assim como este "comprimento" de sabores que são submergidos em notas muito leves de barricas, e principalmente de especiarias doces e de acidez. A melhor versão do Pehuén até agora."

94 pontos

(Dezembro 2012, Descorchados Chile)

Comentário do enólogo

Vinho de cor vermelho-carmim intenso e profundo. Um bouquet complexo, que combina frutas pretas frescas e toques de especiarias próprios da variedade, elegantemente combinados com as características conferidas pela madeira. Potente e concentrado sem perder elegância e profundidade, é um vinho saboroso, persistente e com grande potencial de maturação.

Viticultura

Carménère: Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive sul na parte média dos morros do Vale de Apalta, com 5.500 plantas/ha e sem sistema de irrigação; o recurso hídrico provém somente das chuvas de inverno (700 mm/ano em média) e da reserva natural de água do solo. Solos graníticos e pobres garantem uma excelente drenagem da água da chuva, o que por sua vez facilita controlar o vigor e a produção apropriada de frutos. Os recursos provenientes das bacias durante a primavera permitem desenvolver uma copa adequada e entrar rapidamente em uma situação restritiva, mas suficiente para um processo adequado de amadurecimento. Devido à posição do vinhedo em declive, sua exposição ao sol é muito boa, sem que os cachos sejam danificados pelo excesso de exposição. Apesar da produção naturalmente baixa, os cachos mal posicionados ou em brotos frágeis são eliminados já no início do ciclo. Antes da colheita, alguns cachos são eliminados para garantir que somente os melhores sejam vinificados.

Syrah: Vinhedos plantados em 1997 em baixa densidade (1.785 plantas/ha), com um rendimento de 3.500 kg/ha (1,8 kg/planta), sobre um solo típico do segundo desnível do Vale do Limarí, com depósitos aluviais, um primeiro estrato de textura argilosa e um segundo estrato de tipo franco-argiloso com pedras. Entre os dois estratos há depósitos de carbonato de cálcio, elemento responsável pelo pH elevado do solo e, ao mesmo tempo, por limitar a profundidade efetiva dos estratos, que pode variar entre 20 e 50 cm. Estes depósitos limitam, também, a permeabilidade do solo à água. A estratégia de manejo está voltada a sempre manter uma boa luminosidade na copa, tanto a nível de cachos quanto em seu interior, e a deter o crescimento antes de iniciar o pintor, para garantir a concentração e o amadurecimento dos cachos.

Vinificação

Colhidas na segunda quinzena de abril, as uvas foram desengaçadas e parcialmente esmagadas; em seguida, foram maceradas a frio por cinco dias, antes de iniciar a fermentação. O mosto, inoculado com leveduras selecionadas, fermentou a 28 °C. Foram realizadas remontagens frequentes nos dois primeiros terços do período de fermentação e, então, a frequência das remontagens foi reduzida à metade, de forma a extrair todo o potencial pelicular sem acrescentar agressividade ao produto final. Após a fermentação, uma maceração de 20 dias permitiu conferir o dulçor e a redondeza que caracterizam este vinho

Envelhecimento

Desde a fermentação malolática, o vinho foi maturado em barris, de forma a garantir a estruturação e a fixação da cor de forma completa. A maturação se prolongou por 18 meses em barris novos (100%), de origem francesa.

Detalhes técnicos

Variedades 100% Carménère
pH: 3.6
Acidez total: 6.08 g/l
Teor Alcoólico: 14
Açúcar Residual: 3.15 g/l

Opinião de especialista

"Um Carménère com grande quantidade de minerais e aroma de menta, além de insinuações de frutas escuras como amoras. Corpo completo, taninos firmes e final elegantemente austero. Muito bem. Elaborado em vinhedos de 70 anos. Beber agora ou guardar"

94 pontos

(Agosto 2014, James Suckling USA)

Comentário do enólogo

Vinho de cor vermelho-carmim intenso e profundo. Um bouquet complexo, que combina frutas pretas frescas e toques de especiarias próprios da variedade, elegantemente combinados com as características conferidas pela madeira. Potente e concentrado, sem perder elegância e profundidade, é um vinho saboroso, persistente e com grande potencial de maturação.

Viticultura

Carménère: Vinhedo plantado em 1938, localizado sobre um declive sul na parte média dos morros do Vale de Apalta, com 5.500 plantas/ha e sem sistema de irrigação; o recurso hídrico provém somente das chuvas de inverno (700 mm/ano em média) e da reserva natural de água do solo. Solos graníticos e pobres garantem uma excelente drenagem da água da chuva, o que por sua vez facilita controlar o vigor e a produção apropriada de frutos. Os recursos provenientes das bacias durante a primavera permitem desenvolver uma copa adequada e entrar rapidamente em uma situação restritiva, mas suficiente para um processo adequado de amadurecimento. Devido à posição do vinhedo em declive, sua exposição ao sol é muito boa, sem que os cachos sejam danificados pelo excesso de exposição. Apesar da produção naturalmente baixa, os cachos mal posicionados ou em brotos frágeis são eliminados já no início do ciclo. Antes da colheita, alguns cachos são eliminados para garantir que somente os melhores sejam vinificados.

Vinificação

Colhidas na segunda quinzena de abril, as uvas foram desengaçadas e parcialmente esmagadas; em seguida, foram maceradas a frio por cinco dias, antes de iniciar a fermentação. O mosto, inoculado com leveduras selecionadas, fermentou a 28 °C. Foram realizadas remontagens frequentes nos dois primeiros terços do período de fermentação e, então, a frequência das remontagens foi reduzida à metade, de forma a extrair todo o potencial pelicular. Após a fermentação, uma maceração de 20 dias permitiu conferir o dulçor e a redondeza que caracterizam este vinho.

Envelhecimento

Desde a fermentação malolática, o vinho foi maturado em barris, de forma a garantir a estruturação e a fixação da cor de forma completa. A maturação se prolongou por 18 meses em barris novos (100%), de origem francesa.

Terroir
Vale

Apalta

Tempo

Aqui a condição térmica é subúmida, com uma temperatura média anual de 14,7°C (58°F) e uma média de precipitações de 684 mm. O fator climático mais importante em Apalta é a oscilação térmica que pode superar os 20°C. Quase não ocorrem geadas. Destacam-se a oscilação térmica elevada e as brisas frias provenientes da costa pelo rio Tinguiririca. Montanhas com orientação sul, menor exposição e vegetação mais densa.

Solo e Superfície

Os solos em Apalta estão catalogados em três zonas: alta, média e baixa. As zonas alta e média contêm sedimento granítico depositado na base das encostas de montanhas com textura franco-areno-argilosa na zona alta; franca e arenosa na zona média. A zona baixa se caracteriza por depósitos aluviais de textura franco-argilosa e argilosa.

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